Estúdios de Cinema em Portugal
Existe e está já em curso um projecto denominado “Picture Portugal” que pretende criar em Portugal um complexo de produção cinematográfica com estúdios, áreas de filmagem em exteriores, áreas de pós-produção e um tanque de água de grandes dimensões para filmagens subaquáticas. Este projecto pretende criar uma nova visão na produção de cinema em Portugal.
Em entrevista ao Rádio Clube, Luís Carito revelou que o projecto está em bom andamento e que neste momento existem conversações, bem encaminhadas, com 4 majors da produção cinematográfica dos Estados Unidos com o objectivo de atrair interesse e investimento para esta área em Portugal.
Disse ainda que Portugal desperta muito interesse a quem o visita para produzir cinema porque é um país com uma diversidade muito grande de cenários exteriores e como é pequeno facilmente se deslocam pessoas e meios outro local. Ao que parece, a luminosidade natural de Portugal desperta também grande interesse para quem faz cinema e que diz ser única.
Prevê-se que em 2011 já existam 5 estúdios construídos e que já no fim do ano de 2010 se façam algumas filmagens exteriores já como parte deste projecto.
Fontes:
Rádio Clube
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1241921&seccao=Sul
http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=17992
Tráfego aéreo e marítimo em tempo real
O site http://www.navpt.com/ permite ao visitante observar, em tempo real, o tráfego aéreo e marítimo sobre o território de Portugal. O site mostra também sondas meteorológicas e no futuro próximo irá mostrar os satélites e a estação espacial ISS.
Criado por Ricardo Lopes e Eduardo Arraia, este projecto é muito mais que um simples site pois envolve todo um hardware por trás que recolhe e processa toda esta informação, sempre em tempo real e que tem como objectivo mostrar a quem o visita o que se passa nos céus de Portugal.
Para além do mapa, no canto superior esquerda é ainda possível consultar a descrição do projecto, as ultimas noticias, consultar uma publicação on-line, deixar um comentário ou configurar o tipo de mapa e informação que vemos no mapa.
Vale a pena ver.
Eu não faço lixo
O site eunaofacolixo.com promovido pela empresa de gestão de resíduos Lipor, partilha dicas e sugestões sobre como podemos reduzir a quantidade resíduos, quer recicláveis quer indiferenciados, no nosso dia a dia. O site tem uma área particularmente interessante chamada “dose certa” que disponibiliza uma calculadora para calcular as quantidades de alimentos necessárias para uma determinada refeição. Útil para evitar o desperdício.
Eu não sou um pessoa a quem eu chamaria “preocupada com o ambiente”, preocupo-me moderadamente. No entanto, gosto de evitar o desperdício e gosto da eficiência. Para que gastar-mos 5 a fazer X se podemos só gastar 2 para fazer esse mesmo X'?
Os recursos são finitos e há-que tirar o maior partido deles quer sejamos ambientalistas ou não. Todos temos o nosso lugar e nosso espaço neste planeta e devemos preservar o que nos pertence sem interferir com o dos outros.
Seguindo a linha desta preocupação ambiental e cruzando-a com a temática principal deste blog, vou aproveitar para deixar aqui uma dica sobre como evitar o desperdício no computador.
Nos nossos computadores, quer sejam fixos ou portáteis, o principal responsável pelo gasto energético é o monitor. O monitor é o componente que mais energia gasta e, uma vez que hoje em dia muitos de nós têm o computador quase permanentemente ligado embora não estejamos permanentemente a utiliza-lo, faz sentido desligar-mos o monitor quando nos levantamos da cadeira e vamos a qualquer lado, deixando-o “sozinho”.
Claro que, no caso dos computadores fixos, podemos carregar no botão e desligar o monitor e no caso dos portáteis podemos, por exemplo, fechar a tampa, no entanto, na maioria das vezes não o fazemos, ora porque o monitor está longe do dedo ou porque vão ser só uns minutos e não vale a pena fechar a tampa do portátil.
Numa tentativa para combater esta desperdício de energia, em que o monitor está ligado para o nada, vou partilhar aqui um pequeno programa que permite, com um click, desligar o monitor e voltar a liga-lo com um gesto do rato ou com um toque no teclado.
O programa chama-se Turn of LCD, disponibilizo-o para download neste link e para o usar basta descomprimi-lo no ambiente de trabalho e, sempre que for pertinente desligar o monitor, dar um duplo click nele, como se de um atalho se tratasse e o monitor vai desligar.
Vale a pena experimentar, permite poupar tempo, energia e dinheiro.
Download do Turn of LCD:
http://www.redmondpie.com/turn-off-your-notebook-lcd-with-one-click/
http://www.redmondpie.com/downloadscenter/TurnOffLCD.zip (Link directo)
http://www.freewarefiles.com/Turn-Off-LCD_program_43065.html
Sergei Korolev
"De baixa estatura, forte, com a cabeça assente no corpo de forma estranha, olhos castanhos a brilhar com inteligência, ele era um céptico, um cínico e pessimista que adoptou uma visão sombria do futuro.
"Nós vamos todos sucumbir sem deixar rasto" era a sua expressão favorita.
Sergei Pavlovich Korolev foi o génio por detrás do programa espacial Soviético. Preso durante seis anos nos Gulag e mais tarde aclamado como herói Soviético por feitos como o lançamento do Sputnik e por meter o primeiro homem a orbitar a Terra, Yuri Gagarin. Devido ao secretismo do regime Soviético, o seu nome só foi conhecido anos depois da sua morte. Conhecido apenas como “Designer Chefe”, o seu legado perdura ainda hoje.
Desde cedo que demonstrou interesse pelos foguetões e pela exploração espacial. Pertencia a grupos de entusiastas que lançavam pequenos foguetes para os céus Soviéticos. Estudou no Instituto Politécnico de Kiev e mais tarde transferiu-se para o a Escola Técnica de Moscovo onde se tornou Engenheiro Aeroespacial.
Em 1939 Korolev foi preso acusado de oposição ao regime Soviético. Em 1940, ainda preso, trabalhou ao lado de Andrei Tupolev e participou no design do bombardeiro Tu-2.
Em 1944 viajou para Alemanha com o objectivo de analisar e obter informação e conhecimento tecnológico sobre os mísseis alemães V2.
Korolev foi responsável pelo desenho do primeiro do primeiro míssil balístico intercontinental, o R7, o qual também foi usado para efeitos de exploração espacial.
O desenho dos foguetes R7 e Soyuz da sua autoria na década de 60, são ainda usados actualmente.
Mais informação:
Diesel vs. Gasolina
Ambos são motores de combustão interna, mas o motor a diesel difere do motor a gasolina em alguns aspectos:
Num motor a gasolina, a gasolina entra na câmara de combustão já previamente misturado com o ar, necessário à combustão, ou pelos injectores, ou pelo carburador, nos carros mais antigos na Europa, nos Estados Unidos ainda se usam motores a carburador, não se sabe bem porquê, talvez porque, digam o que disserem, a gasolina lá é barata e um carro que gaste 10l/100Km gasta pouco. Uma vez na câmara e após a compressão (a compressão de num motor de combustão, ou taxa de compressão, é o quão o pistão comprime a mistura na câmara antes de combustão) da mistura por parte do cilindro, a mistura é queimada através da faísca da vela. Isto faz com que o pistão seja empurrado devido à pressão resultante dos gases e, consequentemente, o motor roda.
Num motor a diesel, o ar entra separado do diesel na câmara. Primeiro entra o ar que então é comprimido a uma grande taxa de compressão, (normalmente o motor a diesel tem uma taxa de compressão superior ao motor a gasolina, uma das razões para que tem mais cilindrada e a razão pela quão o bloco é mais robusto) ora o ar altamente comprimido aquece e é aqui neste ponto de alta compressão que o diesel é injectado directamente na câmara a alta pressão e ao entrar em contacto com o ar quente, explode (o diesel é um liquido explosivo, enquanto a gasolina é um liquido inflamável).
Na pratica, um motor a diesel é sempre menos rotativo que um a gasolina, e desenvolve mais binário a rotações mais baixas que um a gasolina (o binário é a força de rotação que o motor faz e exprime-se em newtons por metro, ou seja é quantidade força que faz por unidade de distancia. Por exemplo, quando se está a apertar uma porca com uma chave inglesa faz-se exactamente uma força de binário. Já a potência, expressa em cavalos normalmente nos carros, é quantidade de energia concedida pelo motor numa unidade de tempo. Dizer que um motor tem 100cv / 6000rpm quer dizer que durante o tempo que o motor está a rodar a 6000 rotações por minuto, concede 100 cavalos de potência).
No entanto o motor a gasolina, informalmente explicando, consegue manter a força por mais tempo que um motor a diesel, porque o motor a diesel “esgota” mais rapidamente, na prática isto quer dizer que enquanto um motor a gasolina vai sem problemas até as 6000 rotações, um motor a diesel vai até as 4500 só.
Dito isto, as vantagens do motor a diesel são o baixo consumo de combustível, o facto de ser capaz de produzir mais força que um motor a gasolina (daí ser um motor mais apropriado para camiões, por exemplo) e o facto de um motor a diesel ser tido normalmente como sendo mais durável que um motor a gasolina, em parte porque é menos rotativo, ou seja, “mexe-se” menos. No entanto, hoje em dia, este factor tem-se vindo a tornar menos verdade pois com o esforço dos fabricantes para aumentar a performance dos motores a diesel, a inclusão de turbos e o aumento da pressão de entrada do diesel, por exemplo, causa mais stress aos componentes e consequentemente baixa-lhes a durabilidade.
O motor a gasolina é um motor rotativo e quando comparado com o seu equivalente a diesel, ainda é, normalmente, sempre o consegue melhor performance.
Jimi Hendrix a tocar Lady Gaga?
Uma empresa Americana promete poder fazer isso mesmo. Num artigo da revista Wired, Eliot Van Buskirk conta que a empresa Zenph Sound Innovations pega em discos de artistas já falecidos e modela a sua personalidade musical com recurso a algoritmos de inteligência artificial com o objectivo de criar novas músicas.
A empresa espera ainda produzir um software que permita aos músicos tocar com versões virtuais dos maiores nomes da música.
Num campo mais pratico e mais actual, este trabalho permite reunir música com estilos idênticos para bandas sonoras de filmes.
Voltando à questão inicial, uma vez criado o modelo da personalidade musical de Jimi Hendrix, seria possível, através deste software, ouvir qual ia ser o resultado deste guitarrista a fazer um cover de uma música da Lady Gaga.
Fonte:
Desktop Warfare
Desktop Warfare, para quem não sabe, é uma brincadeira que consiste em construir reproduções de armas que fazem lembrar bestas, catapultas ou lançadores de dardos, por exemplo, usando itens do dia a dia, como canetas, lápis, elásticos, molas ou clips – embora também nada impeça de usar pedaços de madeira para o efeito – com o objectivo de disparar um lápis para a outra ponta da casa só pela piada da coisa.
Levado por este espírito, uma vez construi um Trebuchet, que neste momento decora o topo do meu armário e que chegou a fazer-me buracos na parede. Confesso que fiquei impressionado com a força deste engenho e depois disto já não admira o facto destas maquinas de guerra, no seu tempo, deitarem muralhas abaixo.
Como se pode ver mais ou menos na foto, o engenho foi todo construído com tiras de madeira quadradas que foram juntas com fio e cola branca. Já o construí à algum tempo mas se bem me recordo não usei pregos nem parafusos, com excepção de um parafuso grande central para fazer de eixo. Os contrapesos são chumbadas de pesca.
Para além disto, também já cheguei a fazer Crossbows com lápis, elásticos e clips, mas já não tenho nenhum para mostrar.
No entanto, há quem vá mais longe que eu e até escreva livros sobre o assunto.
Como por exemplo no livro “Miniweapons of Mass Destruction: Build Implements of Spitball Warfare” onde o autor John Austin mostra formas de construir várias destas armas com itens que se encontram em qualquer casa, isto é, canetas, lápis, elásticos, molas, etc.
Este livro terá sido baseado num outro, “The Art of the Catapult: Build Greek Ballistae, Roman Onagers, English Trebuchets and More Ancient Artillery”, de William Gurstelle em que podem encontrar planos para construir estas maquinas de guerra dos tempos passados, mas com recursos a materiais mais normais, por outras palavras, com recurso a pedaços de madeira.
Há ainda disponível na Internet kits para a construção destas brincadeiras, como podemos encontrar por exemplo, no site www.firebox.co.uk.
Vale a pena investigar o assunto.
O que é o Calor ?
Começando a contar a história por outro lado, o calor é uma forma de transferência de energia. Podemos facilmente verificar esta hipótese, por exemplo, se pensar-mos na antigas e românticas locomotivas a vapor, onde carvão era queimado para produzir energia sob a forma de calor, que depois aquecia água que se transformava em vapor e cuja pressão ia fazer mover um cilindro com um pistão que por sua vez fazia mover as rodas do comboio. Também qualquer objecto ou corpo que se mova tem uma energia associada a esse movimento. Quanto mais depressa se move, maior é a energia. Ou seja, nas locomotivas, o calor era usado para transferir a energia armazenada no carvão de modo a usa-la para movimentar o comboio.
O que sentimos quando tocamos num objecto quente é uma transferência de energia porque esse objecto está a uma temperatura diferente da nossa, mais quente.. A temperatura é um parâmetro físico associado às noções de frio e calor.
Quando tocamos num objecto quente, a sua temperatura é superior à da nossa mão e nós sentimos porque como há uma diferença de temperatura, vai haver uma transferência de energia porque o o mundo é mesmo assim, tenta-se sempre nivelar e se dois objectos se tocam com temperaturas diferentes, o mais quente vai aquecer o mais frio até ambos se encontrarem à mesma temperatura.
Mas o que determina se um corpo está mais quente ou mais frio?
No mundo microscópico, também as partículas se movem. Quanto mais essas partículas se movem, mais energia existe. No mundo macroscópico, este maior ou menos movimento das partículas microscópicas é traduzido numa maior ou menos temperatura do corpo que as partículas formam. É simples verificamos este facto esfregando as mãos uma na outra. Quanto mais rápido o fizermos, mais elas vão aquecer.
Ao aproximar-mos uma chama de uma placa de metal, esta vai transmitir energia sob a forma de calor para a placa. A placa vai absorver a energia e as suas partículas microscópicas vão se mover mais e o que nós vamos constatar no mundo macroscópico é que a placa de metal fica mais quente.
É devido a este facto, da temperatura de um corpo ser não mais do que o quão rápido as suas particular microscópicas se estão a mover, que existe o chamado zero absoluto que é nada mais nada menos que a temperatura mais baixa que é teoricamente possível de alcançar. São –273,15ºC (0 Kelvin), que representam exactamente o estado em que as partículas microscópicas não se mexem. E dado que as partículas já estão paradas, é impossível fazê-las parar ainda mais, portanto existe este tal zero absoluto.
O teste do espelho
Em regra geral, o teste consiste em colar marcas com tinta inodora no animal, enquanto este esta anestesiado, num local em que ele não consiga ver directamente e, posteriormente, estudar a reacção do animal quando este é colocado frente a um espelho.
São poucos os animais que conseguem passar neste teste. Bonobos, chimpazés, orangotantos, humanos, gorilas, algumas espécies de golfinhos, orcas, elefantes, o pássaro pica pica e os polvos são alguns dos poucos exemplos existentes. Já foram observados porcos a passar neste teste, numa versão adaptada do mesmo. É ainda de notar que nem todos os indivíduos são capazes de o fazer e que nos humanos, normalmente é só partir dos 24 meses que esta capacidade surge.
O teste dos espelho e os robôs
Com o desenvolvimento da tecnologia e da inteligência artificial, os investigadores começaram a questionar-se se seria possível que um robot passasse neste teste.
Na universidade japonesa de Meiji foi feito esse teste. Foram construídos quatro robôs e foi feito um teste para determinar se um deles o conseguia fazer.Em poucas palavras, seria verificado se o robot conseguia imitar-se a si próprio baseado na imagem que veria no espelho. Sendo que os outros 3 tinham um aspecto físico idêntico ao dele, o robot teria não só de reconhecer o seu aspecto físico como também reconhecer os seus movimentos e relacionar estes dois factores.
O teste foi bem sucedido pois em 70% das vezes o robot principal conseguiu reconhecer a sua própria imagem reflectida no espelho sem a confundir com os demais.
No entanto isto não significa que o robot tenha consciência dele próprio, apenas que foi programado com um algoritmo com esse objectivo. O robot reconheceu a sua imagem no espelho mas daqui a afirmarmos que ele teve consciência dele próprio ainda vai, na minha opinião, uma longa distancia. Ainda assim não deixou de ficar provado com esta experiencia que é possível reproduzir esta característico num robot.
Duvido seriamente que, caso o espelho apresentasse uma imagem distorcida, o robot fosse capaz de se reconhecer enquanto pelo menos um humano é capaz de o fazer. É a diferença entre a dita inteligência artificial e a inteligência real.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Mirror_test
http://en.wikipedia.org/wiki/European_Magpie
http://www.conscious-robots.com/en/conscious-machines/conscious-robots/can-a-robot-pass-the-mirror.html
http://www.flickr.com/photos/dragoms/3945315237/
Brilha no escuro
Isto, em conjunção com aquelas luzinhas de LED’s que se colam na parede e acendem automaticamente, promete tornar desnecessário acender a luz numa ida nocturna à casa de banho.
No entanto para o preço (£4.99) deste papel higiénico, se calhar mais vale dar umas apalpadelas na parede e chegar lá pelo tacto!
Este gadget pode ser encontrado em www.iwantoneofthose.com/.
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