quinta-feira, novembro 11, 2010

PostHeaderIcon O melhor professor de matemática do mundo. A sério.

O vídeo fala por si.
terça-feira, novembro 09, 2010

PostHeaderIcon Espera! Para que lado anda o tempo?

Para que lado anda o tempo? É esta questão que este video aparenta colocar. Nele podemos observar um efeito de “desmistura” de três cores que, aparentemente, contradiz as leis da física, mais concretamente, as leis da termodinamica, ainda mais concretamente a lei da entropia. Esta lei diz que a entropia aumenta sempre, isto é, quando um sistema evoluiu naturalmente ele tende sempre para a desordem. É por este motivo que, quando deixamos cair ao chão um frasco com açucar e este se parte, vemos o frasco aos pedaços e o açucar espalhado. O inverso nunca acontece, nunca vemos um frasco partido a unir-se e o açucar a voltar lá para dentro, embora a física ateste que esta possibilidade existe.


O que vemos neste video é um cilindro cheio de corn syrup, não por ter uma propriedade especial mas apenas por ser um liquido viscoso. A experiência deverá resultar com outro liquido igualmente viscoso, como por exemplo, mel. De seguida são colodos no liquido três pingos de corantes de cores diferentes. Ao girar o cilindro num sentido, as cores, aparentemente, misturam-se. Ao gira-lo no sentido inverso, as cores “desmisturam-se” e voltam ao estado inicial de três pingos.
Apesar de parecer quase magia, o que acontece aqui é que este sistema obecede as leis do fluxo laminar. Não sou especialista em dinâmica de fluídos mas posso adiantar que o que se passa num sistema com fluxo laminar é que o vector velocidade é constante em todos os pontos e que as linhas da corrente não se cruzam. Trocando isto por outras palavras, o que acontece neste caso é que, devido a se tratar de um liquido muito viscoso, os vários pontos das cores, na realidade, não se estão a misturar, estão sim apenas a deslocar-se no espaço. Após algum deslocamento, as linhas das cores aparentam estar misturadas mas na realidade estão apenas deslocadas do seu ponto inicial. Ao inverter o sentido do deslocamento rodando a manivela no sentido oposto ao inicial, o que estamos a fazer é forçar os pontos de cor a percorrer o caminho inverso. Como as linhas não se cruzam, o caminho inverso conduz ao estado inicial.
Infezlimente, ainda não é desta que metemos o tempo a andar para trás.


Fonte:
http://blog.makezine.com/archive/2010/11/jaw-dropping_laminar_flow_demo_appe.html
segunda-feira, novembro 08, 2010

PostHeaderIcon Joalharia Cósmica

O espaço, o universo, o cosmos, podemos chamar-lhe o que quisermos, ainda continua a impressionar-me. Esta “Necklace Nebula” é uma peça de joalharia cósmica. Descoberta recentemente e localizada na constelação de Sagitário, está a cerca de 15000 anos-luz de distância. Fica a foto.





Créditos:
http://antwrp.gsfc.nasa.gov/apod/ap101103.html
domingo, novembro 07, 2010

PostHeaderIcon Não, os telemóveis não causam cancro

Afinal, os telemóveis, microondas, Wi-Fi’s e afins são seguras para a saúde?
A resposta simples é sim.
Os físicos demonstraram a verdade, a radiação emitida por telemóveis, microondas, Wi-Fi’s e outros aparelhos “sem fios” ou que emitam radiações que estão presentes no nosso dia a dia, simplesmente não têm potência suficiente para fazer qualquer mal que seja a um ser vivo.
Apesar de ser verdade que alguns tipos de radiação como raios-x, raios gamma e ultravioletas, são potentes o suficiente para quebrar as ligações das moleculas de ADN, o que leva a mutações genéticas que por sua vez podem levar ao cancro, os tipo de radiação emitadas pelos aparelhos que nos rodeiam no dia a dia, sinais de rádio, microondas (neste caso, a radiação e não o aparelho), etc. não tem potência para quebrar essas ligações, ou seja, não fazem mal.

Fonte:
http://www.scientificamerican.com/article.cfm?id=can-you-hear-me-now
sexta-feira, novembro 05, 2010

PostHeaderIcon A política explicada com duas máquinas inúteis

PostHeaderIcon Positivismo Geek

Extremamente bem visto. Vou deixar de aceitar o argumento do copo meio cheio ou meio vazio como indicador de optimismo ou péssimismo.
quinta-feira, novembro 04, 2010

PostHeaderIcon Pré-Photoshop Soviético

Parece que afinal o Photoshop 1.0, lançado em 1990, ocupando o espaço de uma disquete (1,44Mb) não foi o primeiro dos editores de fotografias e imagem para computador. Nem ele, nem mesmo o seu antecessor, o Photoshop 0.63, lançado em 1988.

Este video, datado de 1987, mostra uma pessoa a usar um software de edição de imagem primordial, suposta de origem Soviética. Uma prova da superioridade tecnológica Soviética? Talvez não, uma vez que um dos utilizadores do site onde foi publicado, refere que não se trata de tecnologia de origem Soviética mas sim da tecnologia francesa Pericolor, com a interface traduzida para russo. Além disto, curiosamente, parece estar a ser usado um computador Apple III no video.

Fica o video.

Pré-Photoshop Soviético (ou não!) de 1987

No entanto, a tecnica de manipular fotografias não é de agora, nem de 1987. Este exemplo mostra uma foto falsificada do tempo da Russia de Estaline. As ferramentas podem evoluir, pode ser feito em laboratório ou em computador mas a vontade, essa, é antiga.

 

Fontes:

http://www.boingboing.net/2010/11/03/soviet-proto-photosh.html

http://therealrevo.com/blog/?p=17566

domingo, outubro 17, 2010

PostHeaderIcon Google: Did you mean Battleship?

Google: Did you mean Battleship?
segunda-feira, agosto 09, 2010

PostHeaderIcon Dell Proves Apple Gouges on Hardware with a Handy Comparison Chart

Achei curioso publicar no Blog esta notícia, uma vez que vai de encontro a algo que eu já tinha escrito sobre a Apple, à algum tempo atrás.

Dell Proves Apple Gouges on Hardware with a Handy Comparison Chart: "

Everyone knows Apple charges a bit of a “price premium” for its hardware, but just how much do you ask? Well if you consult Dell’s handy new Apples to Apples comparison chart Mac customers are paying over $1,249 more when buying a high end laptop. The chart doesn’t really point out anything we didn’t know already, but it does a pretty good job of summarizing why Apple stock has sent investors into a buying frenzy over the last few years and why Dell is in a free fall.


Nobody will argue that Apple doesn’t deserve to cash in on the niche they carved out for themselves on the high end through superior marketing, but those with an ounce of tech savvy have always known the PC is an all-around better value. The comparison case between the Mac and a PC is stronger now than ever before with widespread consumer acceptance of Windows Live Essentials as a replacement for Apple’s iLife. Tools like Windows Movie Maker and Live Photo Gallery arguably do a better job than iMovie or iPhoto, while apps such as Live Writer for blogging have no equal in the Apple realm.


You often hear people claim they are moving to the Mac because of higher quality hardware / software, and while that argument is pretty flimsy in the Windows 7 era, we would remind them they could probably keep 2-3 spare PC’s on the shelf just in case they run into problems for less than the price of a single Mac.


Dell Chart


"
quarta-feira, março 17, 2010

PostHeaderIcon Estúdios de Cinema em Portugal

Existe e está já em curso um projecto denominado “Picture Portugal” que pretende criar em Portugal um complexo de produção cinematográfica com estúdios, áreas de filmagem em exteriores, áreas de pós-produção e um tanque de água de grandes dimensões para filmagens subaquáticas. Este projecto pretende criar uma nova visão na produção de cinema em Portugal.

Em entrevista ao Rádio Clube, Luís Carito revelou que o projecto está em bom andamento e que neste momento existem conversações, bem encaminhadas, com 4 majors da produção cinematográfica dos Estados Unidos com o objectivo de atrair interesse e investimento para esta área em Portugal.

Disse ainda que Portugal desperta muito interesse a quem o visita para produzir cinema porque é um país com uma diversidade muito grande de cenários exteriores e como é pequeno facilmente se deslocam pessoas e meios outro local. Ao que parece, a luminosidade natural de Portugal desperta também grande interesse para quem faz cinema e que diz ser única.

Prevê-se que em 2011 já existam 5 estúdios construídos e que já no fim do ano de 2010 se façam algumas filmagens exteriores já como parte deste projecto.

 

 

Fontes:

Rádio Clube

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1241921&seccao=Sul

http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=17992

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=97911

quinta-feira, março 11, 2010

PostHeaderIcon Tráfego aéreo e marítimo em tempo real

O site http://www.navpt.com/ permite ao visitante observar, em tempo real, o tráfego aéreo e marítimo sobre o território de Portugal. O site mostra também sondas meteorológicas e no futuro próximo irá mostrar os satélites e a estação espacial ISS.

Criado por Ricardo Lopes e Eduardo Arraia, este projecto é muito mais que um simples site pois envolve todo um hardware por trás que recolhe e processa toda esta informação, sempre em tempo real e que tem como objectivo mostrar a quem o visita o que se passa nos céus de Portugal.

Para além do mapa, no canto superior esquerda é ainda possível consultar a descrição do projecto, as ultimas noticias, consultar uma publicação on-line, deixar um comentário ou configurar o tipo de mapa e informação que vemos no mapa.

Vale a pena ver.

http://www.navpt.com/

quarta-feira, março 10, 2010

PostHeaderIcon Eu não faço lixo

O site eunaofacolixo.com promovido pela empresa de gestão de resíduos Lipor, partilha dicas e sugestões sobre como podemos reduzir a quantidade resíduos, quer recicláveis quer indiferenciados, no nosso dia a dia. O site tem uma área particularmente interessante chamada “dose certa” que disponibiliza uma calculadora para calcular as quantidades de alimentos necessárias para uma determinada refeição. Útil para evitar o desperdício. 

Eu não sou um pessoa a quem eu chamaria “preocupada com o ambiente”, preocupo-me moderadamente. No entanto, gosto de evitar o desperdício e gosto da eficiência. Para que gastar-mos 5 a fazer X se podemos só gastar 2 para fazer esse mesmo X'?

Os recursos são finitos e há-que tirar o maior partido deles quer sejamos ambientalistas ou não. Todos temos o nosso lugar e nosso espaço neste planeta e devemos preservar o que nos pertence sem interferir com o dos outros.

Seguindo a linha desta preocupação ambiental e cruzando-a com a temática principal deste blog, vou aproveitar para deixar aqui uma dica sobre como evitar o desperdício no computador.

Nos nossos computadores, quer sejam fixos ou portáteis, o principal responsável pelo gasto energético é o monitor. O monitor é o componente que mais energia gasta e, uma vez que hoje em dia muitos de nós têm o computador quase permanentemente ligado embora não estejamos permanentemente a utiliza-lo, faz sentido desligar-mos o monitor quando nos levantamos da cadeira e vamos a qualquer lado, deixando-o “sozinho”.

Claro que, no caso dos computadores fixos, podemos carregar no botão e desligar o monitor e no caso dos portáteis podemos, por exemplo, fechar a tampa, no entanto, na maioria das vezes não o fazemos, ora porque o monitor está longe do dedo ou porque vão ser só uns minutos e não vale a pena fechar a tampa do portátil. 

Numa tentativa para combater esta desperdício de energia, em que o monitor está ligado para o nada, vou partilhar aqui um pequeno programa que permite, com um click, desligar o monitor e voltar a liga-lo com um gesto do rato ou com um toque no teclado.

O programa chama-se Turn of LCD, disponibilizo-o para download neste link e para o usar basta descomprimi-lo no ambiente de trabalho e, sempre que for pertinente desligar o monitor, dar um duplo click nele, como se de um atalho se tratasse e o monitor vai desligar.

Vale a pena experimentar, permite poupar tempo, energia e dinheiro.

 

 

Download do Turn of LCD:

https://docs.google.com/leaf?id=0B6xp4vsCzQzWYTg3NjFjMzYtNDUwZS00OTgxLThiYTctNGZiM2JjYzI4ZjFh&hl=pt_PT

http://www.redmondpie.com/turn-off-your-notebook-lcd-with-one-click/

http://www.redmondpie.com/downloadscenter/TurnOffLCD.zip (Link directo)

http://www.freewarefiles.com/Turn-Off-LCD_program_43065.html

sábado, março 06, 2010

PostHeaderIcon Sergei Korolev

spk  
"De baixa estatura, forte, com a cabeça assente no corpo de forma estranha, olhos castanhos a brilhar com inteligência, ele era um céptico, um cínico e pessimista que adoptou uma visão sombria do futuro.
"Nós vamos todos sucumbir sem deixar rasto" era a sua expressão favorita.

Sergei Pavlovich Korolev foi o génio por detrás do programa espacial Soviético. Preso durante seis anos nos Gulag e mais tarde aclamado como herói Soviético por feitos como o lançamento do Sputnik e por meter o primeiro homem a orbitar a Terra, Yuri Gagarin. Devido ao secretismo do regime Soviético, o seu nome só foi conhecido anos depois da sua morte. Conhecido apenas como “Designer Chefe”, o seu legado perdura ainda hoje.

Desde cedo que demonstrou interesse pelos foguetões e pela exploração espacial. Pertencia a grupos de entusiastas que lançavam pequenos foguetes para os céus Soviéticos. Estudou no Instituto Politécnico de Kiev e mais tarde transferiu-se para o a Escola Técnica de Moscovo onde se tornou Engenheiro Aeroespacial.

Em 1939 Korolev foi preso acusado de oposição ao regime Soviético. Em 1940, ainda preso, trabalhou ao lado de Andrei Tupolev e participou no design do bombardeiro Tu-2.

Em 1944 viajou para Alemanha com o objectivo de analisar e obter informação e conhecimento tecnológico sobre os mísseis alemães V2.

Korolev foi responsável pelo desenho do primeiro do primeiro míssil balístico intercontinental, o R7, o qual também foi usado para efeitos de exploração espacial.   

O desenho dos foguetes R7 e Soyuz da sua autoria na década de 60, são ainda usados actualmente.

 

Mais informação:

http://www.russianspaceweb.com/korolev.html

http://en.wikipedia.org/wiki/Sergey_Korolyov

sexta-feira, março 05, 2010

PostHeaderIcon Diesel vs. Gasolina

O diesel é um combustível menos refinado que a gasolina, requer menos trabalho, menos tempo, a produzir, daí o porquê o diesel ser originalmente mais barato que a gasolina, embora hoje em dia esta questão esteja muito mais relacionada com os impostos. Enquanto a gasolina é um líquido mais refinado, mais fino, o diesel é mais como um óleo.
Ambos são motores de combustão interna, mas o motor a diesel difere do motor a gasolina em alguns aspectos:
Num motor a gasolina, a gasolina entra na câmara de combustão já previamente misturado com o ar, necessário à combustão, ou pelos injectores, ou pelo carburador, nos carros mais antigos na Europa, nos Estados Unidos ainda se usam motores a carburador, não se sabe bem porquê, talvez porque, digam o que disserem, a gasolina lá é barata e um carro que gaste 10l/100Km gasta pouco. Uma vez na câmara e após a compressão (a compressão de num motor de combustão, ou taxa de compressão, é o quão o pistão comprime a mistura na câmara antes de combustão) da mistura por parte do cilindro, a mistura é queimada através da faísca da vela. Isto faz com que o pistão seja empurrado devido à pressão resultante dos gases e, consequentemente, o motor roda.
Num motor a diesel, o ar entra separado do diesel na câmara. Primeiro entra o ar que então é comprimido a uma grande taxa de compressão, (normalmente o motor a diesel tem uma taxa de compressão superior ao motor a gasolina, uma das razões para que tem mais cilindrada e a razão pela quão o bloco é mais robusto) ora o ar altamente comprimido aquece e é aqui neste ponto de alta compressão que o diesel é injectado directamente na câmara a alta pressão e ao entrar em contacto com o ar quente, explode (o diesel é um liquido explosivo, enquanto a gasolina é um liquido inflamável).
Na pratica, um motor a diesel é sempre menos rotativo que um a gasolina, e desenvolve mais binário a rotações mais baixas que um a gasolina (o binário é a força de rotação que o motor faz e exprime-se em newtons por metro, ou seja é quantidade força que faz por unidade de distancia. Por exemplo, quando se está a apertar uma porca com uma chave inglesa faz-se exactamente uma força de binário. Já a potência, expressa em cavalos normalmente nos carros, é quantidade de energia concedida pelo motor numa unidade de tempo. Dizer que um motor tem 100cv / 6000rpm quer dizer que durante o tempo que o motor está a rodar a 6000 rotações por minuto, concede 100 cavalos de potência).
No entanto o motor a gasolina, informalmente explicando, consegue manter a força por mais tempo que um motor a diesel, porque o motor a diesel “esgota” mais rapidamente, na prática isto quer dizer que enquanto um motor a gasolina vai sem problemas até as 6000 rotações, um motor a diesel vai até as 4500 só.
Dito isto, as vantagens do motor a diesel são o baixo consumo de combustível, o facto de ser capaz de produzir mais força que um motor a gasolina (daí ser um motor mais apropriado para camiões, por exemplo) e o facto de um motor a diesel ser tido normalmente como sendo mais durável que um motor a gasolina, em parte porque é menos rotativo, ou seja, “mexe-se” menos. No entanto, hoje em dia, este factor tem-se vindo a tornar menos verdade pois com o esforço dos fabricantes para aumentar a performance dos motores a diesel, a inclusão de turbos e o aumento da pressão de entrada do diesel, por exemplo, causa mais stress aos componentes e consequentemente baixa-lhes a durabilidade.
O motor a gasolina é um motor rotativo e quando comparado com o seu equivalente a diesel, ainda é, normalmente, sempre o consegue melhor performance.
quinta-feira, março 04, 2010

PostHeaderIcon Jimi Hendrix a tocar Lady Gaga?

jimi_ladyComo seria o som de Jimi Hendrix a tocar músicas da Lady Gaga ?
Uma empresa Americana promete poder fazer isso mesmo. Num artigo da revista Wired, Eliot Van Buskirk conta que a empresa Zenph Sound Innovations pega em discos de artistas já falecidos e modela a sua personalidade musical com recurso a algoritmos de inteligência artificial com o objectivo de criar novas músicas.
A empresa espera ainda produzir um software que permita aos músicos tocar com versões virtuais dos maiores nomes da música.
Num campo mais pratico e mais actual, este trabalho permite reunir música com estilos idênticos para bandas sonoras de filmes. 
Voltando à questão inicial, uma vez criado o modelo da personalidade musical de Jimi Hendrix, seria possível, através deste software, ouvir qual ia ser o resultado deste guitarrista a fazer um cover de uma música da Lady Gaga.

 

Fonte:

http://entertainment.slashdot.org/story/10/03/03/175209/How-Artificial-Intelligence-Is-Changing-Music

quarta-feira, março 03, 2010

PostHeaderIcon Desktop Warfare

Desktop Warfare, para quem não sabe, é uma brincadeira que consiste em construir reproduções de armas que fazem lembrar bestas, catapultas ou lançadores de dardos, por exemplo, usando itens do dia a dia, como canetas, lápis, elásticos, molas ou clips – embora também nada impeça de usar pedaços de madeira para o efeito – com o objectivo de disparar um lápis para a outra ponta da casa só pela piada da coisa.

Levado por este espírito, uma vez construi um Trebuchet, que neste momento decora o topo do meu armário e que chegou a fazer-me buracos na parede. Confesso que fiquei impressionado com a força deste engenho e depois disto já não admira o facto destas maquinas de guerra, no seu tempo, deitarem muralhas abaixo.

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Como se pode ver mais ou menos na foto, o engenho foi todo construído com tiras de madeira quadradas que foram juntas com fio e cola branca. Já o construí à algum tempo mas se bem me recordo não usei pregos nem parafusos, com excepção de um parafuso grande central para fazer de eixo. Os contrapesos são chumbadas de pesca.

Para além disto, também já cheguei a fazer Crossbows com lápis, elásticos e clips, mas já não tenho nenhum para mostrar.

 

No entanto, há quem vá mais longe que eu e até escreva livros sobre o assunto.

Como por exemplo no livro “Miniweapons of Mass Destruction: Build Implements of Spitball Warfare” onde o autor John Austin mostra formas de construir várias destas armas com itens que se encontram em qualquer casa, isto é, canetas, lápis, elásticos, molas, etc.

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Este livro terá sido baseado num outro, “The Art of the Catapult: Build Greek Ballistae, Roman Onagers, English Trebuchets and More Ancient Artillery”, de William Gurstelle em que podem encontrar planos para construir estas maquinas de guerra dos tempos passados, mas com recursos a materiais mais normais, por outras palavras, com recurso a pedaços de madeira. 

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Há ainda disponível na Internet kits para a construção destas brincadeiras, como podemos encontrar por exemplo, no site www.firebox.co.uk.

Vale a pena investigar o assunto.

terça-feira, março 02, 2010

PostHeaderIcon O que é o Calor ?

calor Simples, o calor é o que se sente quando se toca num objecto quente! Sim, correcto no dia a dia, mas algo errado do ponto de vista físico.
Começando a contar a história por outro lado, o calor é uma forma de transferência de energia. Podemos facilmente verificar esta hipótese, por exemplo, se pensar-mos na antigas e românticas locomotivas a vapor, onde carvão era queimado para produzir energia sob a forma de calor, que depois aquecia água que se transformava em vapor e cuja pressão ia fazer mover um cilindro com um pistão que por sua vez fazia mover as rodas do comboio. Também qualquer objecto ou corpo que se mova tem uma energia associada a esse movimento. Quanto mais depressa se move, maior é a energia. Ou seja, nas locomotivas, o calor era usado para transferir a energia armazenada no carvão de modo a usa-la para movimentar o comboio.
O que sentimos quando tocamos num objecto quente é uma transferência de energia porque esse objecto está a uma temperatura diferente da nossa, mais quente.. A temperatura é um parâmetro físico associado às noções de frio e calor.
Quando tocamos num objecto quente, a sua temperatura é superior à da nossa mão e nós sentimos porque como há uma diferença de temperatura, vai haver uma transferência de energia porque o o mundo é mesmo assim, tenta-se sempre nivelar e se dois objectos se tocam com temperaturas diferentes, o mais quente vai aquecer o mais frio até ambos se encontrarem à mesma temperatura.
Mas o que determina se um corpo está mais quente ou mais frio?
No mundo microscópico, também as partículas se movem. Quanto mais essas partículas se movem, mais energia existe. No mundo macroscópico, este maior ou menos movimento das partículas microscópicas é traduzido numa maior ou menos temperatura do corpo que as partículas formam. É simples verificamos este facto esfregando as mãos uma na outra. Quanto mais rápido o fizermos, mais elas vão aquecer.
Ao aproximar-mos uma chama de uma placa de metal, esta vai transmitir energia sob a forma de calor para a placa. A placa vai absorver a energia e as suas partículas microscópicas vão se mover mais e o que nós vamos constatar no mundo macroscópico é que a placa de metal fica mais quente.
É devido a este facto, da temperatura de um corpo ser não mais do que o quão rápido as suas particular microscópicas se estão a mover, que existe o chamado zero absoluto que é nada mais nada menos que a temperatura mais baixa que é teoricamente possível de alcançar. São –273,15ºC (0 Kelvin), que representam exactamente o estado em que as partículas microscópicas não se mexem. E dado que as partículas já estão paradas, é impossível fazê-las parar ainda mais, portanto existe este tal zero absoluto.
segunda-feira, março 01, 2010

PostHeaderIcon O teste do espelho

O teste do espelho é um teste usado para determinar se um animal é capaz de ter consciência dele próprio quando vê a sua imagem reflectida num espelho.
Em regra geral, o teste consiste em colar marcas com tinta inodora no animal, enquanto este esta anestesiado, num local em que ele não consiga ver directamente e, posteriormente, estudar a reacção do animal quando este é colocado frente a um espelho.
São poucos os animais que conseguem passar neste teste. Bonobos, chimpazés, orangotantos, humanos, gorilas, algumas espécies de golfinhos, orcas, elefantes, o pássaro pica pica e os polvos são alguns dos poucos exemplos existentes. Já foram observados porcos a passar neste teste, numa versão adaptada do mesmo. É ainda de notar que nem todos os indivíduos são capazes de o fazer e que nos humanos, normalmente é só partir dos 24 meses que esta capacidade surge.


European MagpieNo caso do pássaro pica pica (European Magpie) é observado que quando se ccoloca uma marca debaixo de bico, este ao ser posto em frente a um espelho, remove  essa mesma marca, denotando assim que ele se reconhece a si próprio no espelho.









O teste dos espelho e os robôs
awarerobot_zoom Com o desenvolvimento da tecnologia e da inteligência artificial, os investigadores começaram a questionar-se se seria possível que um robot passasse neste teste.
Na universidade japonesa de Meiji foi feito esse teste. Foram construídos quatro robôs e foi feito um teste para determinar se um deles o conseguia fazer.Em poucas palavras, seria verificado se o robot conseguia imitar-se a si próprio baseado na imagem que veria no espelho. Sendo que os outros 3 tinham um aspecto físico idêntico ao dele, o robot teria não só de reconhecer o seu aspecto físico como também reconhecer os seus movimentos e relacionar estes dois factores.
O teste foi bem sucedido pois em 70% das vezes o robot principal conseguiu reconhecer a sua própria imagem reflectida no espelho sem a confundir com os demais.
No entanto isto não significa que o robot tenha consciência dele próprio, apenas que foi programado com um algoritmo com esse objectivo. O robot reconheceu a sua imagem no espelho mas daqui a afirmarmos que ele teve consciência dele próprio ainda vai, na minha opinião, uma longa distancia. Ainda assim não deixou de ficar provado com esta experiencia que é possível reproduzir esta característico num robot.
Duvido seriamente que, caso o espelho apresentasse uma imagem distorcida, o robot fosse capaz de se reconhecer enquanto pelo menos um humano é capaz de o fazer. É a diferença entre a dita inteligência artificial e a inteligência real.


Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Mirror_test
http://en.wikipedia.org/wiki/European_Magpie
http://www.conscious-robots.com/en/conscious-machines/conscious-robots/can-a-robot-pass-the-mirror.html
http://www.flickr.com/photos/dragoms/3945315237/

PostHeaderIcon Brilha no escuro

glow-in-the-dark-loo-roll_main Numa tentativa de ajudar as idas à casa de banho nocturnas, uma companhia desenvolveu um papel higiénico que brilha no escuro.
Isto, em conjunção com aquelas luzinhas de LED’s que se colam na parede e acendem automaticamente, promete tornar desnecessário acender a luz numa ida nocturna à casa de banho.
No entanto para o preço (£4.99) deste papel higiénico, se calhar mais vale dar umas apalpadelas na parede e chegar lá pelo tacto!

Este gadget pode ser encontrado em www.iwantoneofthose.com/.
domingo, fevereiro 28, 2010

PostHeaderIcon Creative Sound Blaster Live! 24-Bit External Windows 7 Driver (x86-x64)

Finalmente, no passado dia 26 de Fevereiro de 2010, a Creative lançou a versão final do driver para o Windows 7 para a já “velhinha” mas boa Sound Blaster Live! 24-Bit External.
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Eu tenho a mania que sou audiófilo e gosto de tentar apreciar a boa qualidade de som. Em perseguição desta melhor qualidade, à uns anos comprei um Sound Blaster Live! 24-Bit External. Maioritariamente por ser externa, uma vez que isso contribuiu significativamente para a redução do ruído.
Na altura ainda era o tempo do Windows XP x86 e fiquei positivamente impressionado com a qualidade de som. Depois, com o lançamento do Windows Vista, a qualidade baixou – provavelmente tanto por culpa da Microsoft como da Creative – e se estivermos a falar da versão x64 a qualidade então era ainda pior.
Com o Windows 7, desde das versões beta (tanto a x86 como a x64), a qualidade de som voltou a melhorar, mesmo usando só a driver genérica da Microsoft. A Creative acabou por acompanhar esta evolução lançando uma versão beta da driver para esta placa. Ainda usei durante alguns dias esta driver beta na versão x64 do Windows 7 RC e a qualidade de som era notoriamente melhor. Infelizmente, em alguns sistemas, com o meu incluído, quando havia mais de uma aplicação a requisitar som, a driver “baralhava-se” e fazia ruído, além disso, algumas vezes excedia a largura de banda disponível na porta USB, o que causava com que o serviço de áudio do Windows bloqueasse.
Finalmente, no passado dia 26 de Fevereiro de 2010, a Creative lançou a versão final do driver para o Windows 7 para a já “velhinha” mas boa Sound Blaster Live! 24-Bit External. A qualidade de som manteve-se no mínimo tão boa como a que era fornecida pela driver beta e os problemas acima referidos, parecem-me ter sido resolvidos. Notei uns “clicks” a quando do start-up do Winamp mas admito que alguns tweaks venham a resolver a questão.
Parece-me que a Creative, finalmente, conseguiu lançar uma boa driver a 64 bits para a minha placa. Mais vale tarde que nunca.

O driver pode ser encontrada aqui:
http://support.creative.com/
sexta-feira, fevereiro 26, 2010

PostHeaderIcon Google Living Stories

                                      Living Stories é um livingstories_logoprojecto em fase experimental da Google Labs, em colaboração com o The New York Times e o com o The Washington Post, que visa alterar a forma como se lê noticias na Internet.

Ao lermos uma notícia na Internet, é frequente visitar-mos mais que um site com a mesma notícia para ler diferentes versões da história e diferentes fontes. A facilidade com que um conteúdo pode ser publicado e actualizado na Internet permite que uma notícia sobre um qualquer assunto seja seguida com mais detalhe.

O projecto tem como objectivo agregar numa página (num único URL) todas as notícias, comentários, opiniões, recursos multimédia e actualizações relativas a determinado assunto. Cada desenvolvimento é apresentado na página única sob a forma de um resumo e permite ao utilizador ver todos os detalhes caso ele assim o deseje. O motor do Living Stories encarrega-se de, automaticamente, determinar se o desenvolvimento é mais ou menos relevante e assim gerar um resumo mais ou menos detalhado. (O utilizador terá sempre a hipótese de ver o conteúdo por completo.) Cada desenvolvimento é apresentado no topo da página, ou seja, a história é ordenada do mais recente para o mais antigo e caso o utilizador já tenha visitado uma determinada história, quando voltar à página, os desenvolvimentos serão destacados.

Mais que um simples agregador de notícias, o projecto Living Stories promete agregar as notícias de uma forma “inteligente” de modo a que o utilizador possa seguir a história e os seus desenvolvimentos de uma forma mais simples e numa só página.

Os testes feitos feitos no The New York Times e no The Washington Post revelaram satisfação dos utilizadores para com esta nova ferramenta e recentemente a Google Labs disponibilizou o código do motor do Living Stories para quem o quiser utilizar.

A mim parece-me uma ferramenta interessante para quem gosta de consultar o que se passa por esse mundo fora através da Internet e penso que seria interessante, numa fase posterior, a Google integrar este motor no já existente Google Reader. Fica a ideia.

A página experimental do Living Stories pode ser visitada em http://livingstories.googlelabs.com/.

 

PostHeaderIcon Google atrás das publicações escritas

Uma patente da Google de 2008 que foi agora tornada publica mostra que a gigante da Web está a tentar automatizar o processo de digitalizar publicações escritas e, automaticamente, dividi-las em artigos individuais. Com esta técnica, a Google seria capaz de digitalizar uma edição de um jornal, separar cada artigo num documento electrónico individual e apresenta-los separadamente.
Será que vamos ver mais noticias deste assunto ?


Fonte:
http://yro.slashdot.org/story/10/02/25/199238/Google-Looks-To-Convert-Print-Pubs-Into-E-Articles?from=rss&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+Slashdot/slashdot+(Slashdot)
quinta-feira, fevereiro 25, 2010

PostHeaderIcon Jet-Pack ?

jet-pack-220_2_1585395f Uma companhia da Nova Zelândia, a Martin Aircraft Company, está a plenar colocar um produção um Jet-Pack. O objectivo será produzir 500 unidades por ano e o custo deste aparelho será cerca de 56700€.
O Jet-Pack tem 200 cavalos de potência gerados por dois propulsores, pesa cerca de 115kg e poderá viajar 48km em 30min com um tanque de combustível.
Os testes mais recentes indicam que o aparelho pode atingir os 2400 metros de altura e atingir cerca de 100km/h.


Fonte:
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/australiaandthepacific/newzealand/7307195/Flying-into-the-future-New-Zealand-company-to-make-personal-jet-packs.html

PostHeaderIcon Mesas Caóticas

Capturar Quem é pessoa e tem uma secretária de certeza que já a teve desarrumada. De certeza que também já reparou que a secretária quando desarrumada não se arruma sozinha.

Por outro lado, diz-se que um sistema se move de forma caótica quando o seu movimento não pode ser previsto.

Qual a relação entre isto a secretária desarrumada? Toda! Trata-se de caos e desordem. A desarrumação de uma secretaria não pode ser prevista. Partindo de um estado inicial em que ela está arrumada, vamos começando a largar as chaves aqui e um a papel ali até que ela chega ao estado de desarruamação.

A secretária não se arruma sozinha porque todos os sistemas que evoluem naturalmente tendem a faze-lo em direcção à desordem simplesmente porque deve haver mais maneiras de desarrumar a secretária que combinações do euromilhões mas maneiras de a arrumar só há uma! Ou seja, à medida que a secretária se vai desarrumando, é mais provável ( porque há mais maneiras de desarrumar do que arrumar ) que ela fique ainda mais e mais desarrumada, por isso é que não se arruma sozinha, é no fundo pela mesma razão que não ganhamos o euromilhões... ( será que isto quer dizer que em casa das pessoas que ganham, as secretárias se arrumam sozinhas?! Hum... não me parece... ).
Mas existe uma possibilidade vasta, remota e na pratica impossível de a secretária se arrumar sozinha!

Supondo, por simplicidade, que todos objectos que estão na secretaria são sempre os mesmo e que nós ao mexer nesses objectos os vamos mudando de sitio aleatoriamente, se o fizessemos um numero de vezes tão grande que abrangesse todas as combinações possiveis de colocar esses objectos na secretaria, uma delas seria a que consideramos como “secretária arrumada”.

Por isso agora sempre que alguém reclamar por algo estar desarrumado pode-se dizer: "Calma! Pois teoricamente isto pode vir a arrumar-se sozinho!"

E assim está esclarecida essa duvida que tantas pessoas atormenta do porquê das coisas não se arrumarem sozinhas, a verdadeira teoria do caos.

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

PostHeaderIcon O iPad e a Apple

Recentemente a Apple lançou, no meio de um clima hype, certamente obra do Sr. Steve Jobs, o iPad.800px-IPad-01

O iPad é, em poucas palavras, um “Tablet” que esta algures entre um smartphone e um computador. Observando as características técnicas deste novo produto torna-se obvio para alguns que lhe falta muita coisa.

A Apple chama ao iPad um produto revolucionário mas certamente que não o é tecnicamente. Será, talvez, revolucionário por estar de certa forma a criar um novo segmento de mercado, sendo que nem é um telemóvel, nem é um PDA, nem é um computador. A meu ver a Apple está a entrar num segmento ao qual os netbooks (eeePC’s da Asus e afins) pertencem ou estão lá perto que é o segmento dos computadores para quem apenas quer um computador para ouvir umas músicas, ver uns vídeos, consultar o e-mail, ver umas páginas da Internet, comunicar com online com quem conhece, gerir os seus espaços online (Facebook’s, Blog’s e afins) e pouco mais.

Tecnicamente não vejo nada de revolucionário no iPad. O touchscreen é uma tecnologia já bem implementada e de resto, duvido que o iPad tenha mais tecnologia que um telemovel touchscreen.

Ao olharmos para as características técnicas do iPad, um olho mais atento às mesmas, verifica desde logo que as únicas opções de conectividade que temos disponíveis são Bluetooth, Wifi e 3G, sendo que o slot para cartões 3G é para cartões microSIM, coisa que não é usada na Europa. O iPad não contempla se quer uma porta USB para o utilizador poder ligar a sua PenUSB e usar os seus ficheiros. Ao que parece, a justificação da Apple é que assim consegue manter o iPad livre de vírus. É certo que assim, também prende o utilizador ao conteúdo disponível na Web. Não sei que até ponto o iPad permitirá descarregar conteúdos da Internet mas segundo me parece esta opção será limitada. Também não sei será possível transferir ficheiros pessoais por Bluetooth, mas mesmo que seja esta opção não me parece muito viável pois a transferência grandes via Bluetooth é lenta e não muito práctica.  Ou seja, o utilizador do iPad estará, à partida,  limitado à Apple Store, ao iTunes Store e ao iBookStore para transferir para o seu Tablet música, vídeos, software ou e-books. E isto ignorando o facto de que a iBookStore está disponível para já apenas nos USA. – Tal como no caso do slot para cartões 3G, citando o site www.pplware.com, “O mundo são os Estados Unidos e o resto é paisagem?”.

Uma dado também de certa forma curioso é que o iPad não suporta Flash nativamente, isto é, “out of the box” e, tanto quanto sei, neste momento ainda não é possível instala-lo manualmente. Segundo consta, a Apple optou por não introduzir suporte para o Flash porque este causa muitos problemas e crasha muito – o que é verdade – e que a Internet esta a rumar para o HTML5 (em poucas palavras, o HTML5 é um standart, isto é, não pertence a ninguém ao contrário do Flash que pertence à Adobe, que vai fazer o mesmo que o Flash de uma forma, espera-se, mais estável e melhor.)  – o que também é verdade, mas a longo prazo. Ainda vão passar mais um par de anos, no mínimo, até o HTML5 invadir a Internet em força. E isto é curioso porque a Apple, que tanto publicita um produto que “simplesmente funciona”, como vou falar mais abaixo, deixa de fora o Flash que, sendo bom ou não, faz parte de um grande número de sites da Internet. E sem suportar o Flash vai ser inútil visita-los através de um iPad.

Tendo em conta apenas as características técnicas e o que pode fazer um iPad (deixando de lado como faz, se faz de uma forma bonita ou se o faz bem ou mal) e a relação custo/beneficio (mais uma vez deixando de fora neste “beneficio” se é bonito ou não, se tem estilo ou não, etc) o iPad tende para o inútil.

Ao analisar a concorrência, surge um competidor que, olhando para as características técnicas, aparenta bater o iPad – o HP Slate. O HP Slate tem, por exemplo, entradas USB, multitasking, câmara e o Windows 7 que, para todos os efeitos, é um sistema operativo para computador e não um sistema operativo desenvolvido para um telemóvel como é o iPhone OS presente no iPad, se bem que admito que a vantagem deste ultimo ponto seja discutível. E como tem o Windows 7, suporta o Flash.

 

O iPad é, no fundo, eye-candy, um gadget, com poucas capacidades mas bonito e atraente.

 

Apple-logoEntão, se produtos da Apple como o iPad e o iPhone são batidos pela concorrência em características técnicas, como é que conseguem o sucesso que têm ?

A resposta, na minha opinião, está na forma como a Apple posiciona os seus produtos. A Apple publicita os seus produtos como sendo funcionais, isto é, funcionam sempre, fazem o que é suposto e fazem-no bem.

Este feito da Apple, aliado à imagem inovadora e a um design elegante, simplista e atractivo cativo um publico que está menos interessado no poderia técnico de um aparelho e mais interessado em ter um peça de tecnologia bonita, que faça o que é suposto e o faça sempre sem lhe causar problemas. - “Eu sou diferente, eu tenho um Apple.”

Mas, focando-me novamente na parte técnica, como é que a Apple consegue esta funcionalidade e qualidade aparente elevadas?

Primeiro, e abrangendo de uma forma geral todos os produtos, a Apple desenvolve o seu software tendo sempre em mente a alta funcionalidade para o utilizador. O software da Apple é, regra geral, intuitivo, fácil de usar. Por outro lado, limita o que o utilizador pode definir ou escolher. A Apple desenvolve software para um utilizador que, por exemplo no caso de um browser, esta à procura de um browser que se limite a abrir a página que ele quer e que não esta preocupado com os detalhes ou configurações da aplicação – e a Apple trata disto por ele.

No caso dos computadores, os Mac’s são tidos como mais estáveis que um PC. A meu ver, a explicação disto é simples. A Apple controla totalmente o hardware e parcialmente o software  que corre nos seus computadores. Quando a Apple está a desenvolver o seu sistema operativo, o OSX, ou um update para o mesmo, sabe de antemão em que hardware ele vai correr. Isto permite uma melhor optimização e resulta num sistema mais estável.

Por seu lado um sistema operativo que seja desenvolvido para correr em computadores que podem ter milhares se não milhões de combinações de componentes de hardware diferente tem aqui uma dificuldade que a Apple não tem. Um Windows ou um Linux tem que ter em conta que pode correr em qualquer uma destas combinações diferente, ou seja, tem que ser mais genérico na interacção que faz com o hardware e isto inevitavelmente pode torna-lo num sistema operativo mais instável que o OSX porque é impossível ao programador prever ou testar todas as combinações de hardware possíveis que coincidam com os requisitos mínimos do sistema.

No campo dos iPod’s, iPhones e iPad’s a Apple usa outras técnicas para atingir a tal funcionalidade e fiabilidade.

Na minha opinião, a falta de multitask no iPhone e no iPad não é por acaso e tem a ver com isto mesmo. O multitask permite correr várias aplicações em simultâneo e, o que acontece no iPhone e no iPad, como não têm multitask, é que só se pode correr uma aplicação de cada vez. Fecha uma e só depois abre a outra. O multitask consome mais bateria, mais recursos e pode causar instabilidade. Ao abdicar do multitask, estes produtos da Apple ganham nisso mesmo: menos consumo de bateria e mais estabilidade ao executar aplicações, indo de encontro ao que a Apple diz, “faz o que é suposto e fá-lo bem.”

Não vou deixar de referir um facto que acho curioso nos iPod’s. Já constatei que um iPod com o volume no máximo, toca mais baixo que a maioria dos outros players. Acontece que, ao tocar no máximo, muitas vezes o som distorce e, quanto mais alto o som está mais energia consome. Se o volume no iPod’s estiver limitado a um determinado nível, em primeiro lugar vai consumir menos bateria e em segundo o som nunca vai distorcer e vai dar ao utilizador um qualidade aparente superior.

Excluindo os computadores pois penso que não podem ser totalmente incluídos “no mesmo saco”,  tudo isto são técnicas e estratégias que a Apple aplica e muito bem e, por isto, tiro o meu chapéu ao Sr. Steve Jobs. Pecando por vezes na falta de características técnicas ou de poderio técnico (recordo-me agora que o primeiro iPhone não suportava MMS’s), a Apple consegue cativar os utilizadores com um produto inovador, bonito e que “faz o que é suposto” sem que o utilizador se tenha de preocupar muito com isso. Por exemplo, basta ligar o iPhone ao computador e o iTunes encarrega-se de efectuar backups, sincronizações e actualizações quase sem que o utilizador dê por isso.  O utilizador limita-se a usa-lo e a Apple encarrega-se do resto. Além disto mantém uma elevada funcionalidade e fiabilidade aparente em parte à custa de remover as tais características técnicas. Juntando a estes factores um preço algo elevado a Apple consegue também, em minha opinião, manter uma certa cultura de exclusividade em relação aos seus produtos. 

Em conclusão, começo por dizer que não estou a tentar dizer mal ou bem da Apple. É a minha opinião sobre uma marca que admiro não tanto pelos seus produtos mas como pela maneira que os vende e pela maneira como cativa um publico alvo que quer um produto que “simplesmente trabalhe” e que não se quer preocupar com características técnicas ou configurações. Eu, certamente, não faço parte desse publico, mas cada vez mais gente faz. Porque é certo que apesar de pecar características técnicas a Apple consegue em grande parte fazer o que promete: Vender um produto que “simplesmente funciona.”

Referências:

http://pplware.sapo.pt/2010/01/29/os-pecados-mortais-do-ipad/

http://www.apple.com

http://en.wikipedia.org/wiki/IPad

http://en.wikipedia.org/wiki/Apple_Inc.

PostHeaderIcon Sound Box

Já me tinha esquecido do quão bom é som de uma aparelhagem como deve ser ou, por outras palavras, do quão mau é o som que sai pelas nossas colunas de PC modernas.

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Acontece que já à algum tempo que tenho a ideia de transformar o meu sótão (o espaço que se pode ver na foto) numa espécie de retiro para a minha pessoa. Falta-me no entanto espaço, dinheiro, vontade, motivação e provavelmente mais qualquer coisa. Hoje, no entanto, lembrei-me de ir ligar a aparelhagem que era do meu pai e que estava para lá, à já algum tempo, sem trabalhar.

Já me tinha esquecido do quão diferente aquilo é. O nosso som de coluna de PC esta demasiado dividido, uma caixa para os graves que lhes confere aquele som encaixotado característico mais 2, 4, 5, 7 ou até mais “caixas de fósforos” às quais cabe reproduzir os sons agudos mais esganiçados. E o som resultante acaba por ser muito “lifeless” e frio.

Falta-lhe o que eu fui redescobrir naquela aparelhagem “vintage”. Falta-lhe um meio. Uma reprodução de som continua desde dos agudos até aos graves. Ainda que, neste caso, vindo de 3 altifalantes diferentes, ele vêm da mesma caixa. O som é muito mais quente e vivo. É mais presente, até me fez lembrar os rádios/amplificadores a válvulas.

Há quem diga que a boa música deixou de ser feita por volta dos anos 90. Eu até concordo, para mim, em parte, é verdade. Mas não foi só a boa música que (na opinião de alguns) deixou de ser feita pelos anos 90. A música também passou a ser pior ouvida por nós. Phones, colunas bonitas com um palmo, sistemas de som com “caixinhas de fósforos” a dar sons agudos e uma “caixa de sapatos” com um buraco a dar graves – porque o espaço é precioso! E assim se sacrifica um som mais vivo em troca de um “surround” envolvente com 5 sons esganiçados diferentes a vir dos cantos da sala e uma caixa no meio a fazer tremer o chão. Envolvente mas, essencialmente, sem vida.

PostHeaderIcon Como funciona uma guitarra eléctrica?

Certo dia tive uma conversa com uma amigo sobre como funcionaria uma guitarra eléctrica. Eu já fazia uma ideia mas era muito vaga, então pesquisei, e lá descobri como.

Em 1831, um senhor chamado Micheal Faraday, fez uma descoberta que nesse mesmo ano iria resumir na seguinte frase:


"Sempre que uma força magnética aumenta ou diminui, produz-se electricidade;
Quanto mais depressa se dá esse aumento ou diminuição, mais electricidade se produz;"


É neste principio que assenta o funcionamento de uma guitarra eléctrica. Em vez de uma caixa de ressonância, como numa guitarra acústica, numa guitarra eléctrica existem captadores magnéticos, que transformam a vibração das cordas em sons. Como é que isto é feito?


 
Um captador magnético consiste num ou vários imãs por baixo das cordas, aos quais está enrolada uma bobine de fio. Quando a corda vibra, o campo magnético é alterado (diminui ou aumenta) e produz electricidade. Electricidade essa que difere consoante a alteração do campo for mais ou menos rápida.


 
A seguir a esta captação do som, está um circuito eléctrico muito simples, que pode no entanto complicar mais se se pretender mais efeitos, melhor performance, etc..

 
O circuito básico tem duas resistências variáveis (dois "botões") que permitem ajustar o tom e o volume. Aqui é depois ligado um amplificador que amplifica o som e o reproduz em colunas ou onde for desejado.

 

 

 

Fonte (Imagens/Geral):
How Stuff Works: How electric guitars work?
Wikipedia - Electric guitar

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