domingo, fevereiro 28, 2010

PostHeaderIcon Creative Sound Blaster Live! 24-Bit External Windows 7 Driver (x86-x64)

Finalmente, no passado dia 26 de Fevereiro de 2010, a Creative lançou a versão final do driver para o Windows 7 para a já “velhinha” mas boa Sound Blaster Live! 24-Bit External.
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Eu tenho a mania que sou audiófilo e gosto de tentar apreciar a boa qualidade de som. Em perseguição desta melhor qualidade, à uns anos comprei um Sound Blaster Live! 24-Bit External. Maioritariamente por ser externa, uma vez que isso contribuiu significativamente para a redução do ruído.
Na altura ainda era o tempo do Windows XP x86 e fiquei positivamente impressionado com a qualidade de som. Depois, com o lançamento do Windows Vista, a qualidade baixou – provavelmente tanto por culpa da Microsoft como da Creative – e se estivermos a falar da versão x64 a qualidade então era ainda pior.
Com o Windows 7, desde das versões beta (tanto a x86 como a x64), a qualidade de som voltou a melhorar, mesmo usando só a driver genérica da Microsoft. A Creative acabou por acompanhar esta evolução lançando uma versão beta da driver para esta placa. Ainda usei durante alguns dias esta driver beta na versão x64 do Windows 7 RC e a qualidade de som era notoriamente melhor. Infelizmente, em alguns sistemas, com o meu incluído, quando havia mais de uma aplicação a requisitar som, a driver “baralhava-se” e fazia ruído, além disso, algumas vezes excedia a largura de banda disponível na porta USB, o que causava com que o serviço de áudio do Windows bloqueasse.
Finalmente, no passado dia 26 de Fevereiro de 2010, a Creative lançou a versão final do driver para o Windows 7 para a já “velhinha” mas boa Sound Blaster Live! 24-Bit External. A qualidade de som manteve-se no mínimo tão boa como a que era fornecida pela driver beta e os problemas acima referidos, parecem-me ter sido resolvidos. Notei uns “clicks” a quando do start-up do Winamp mas admito que alguns tweaks venham a resolver a questão.
Parece-me que a Creative, finalmente, conseguiu lançar uma boa driver a 64 bits para a minha placa. Mais vale tarde que nunca.

O driver pode ser encontrada aqui:
http://support.creative.com/
sexta-feira, fevereiro 26, 2010

PostHeaderIcon Google Living Stories

                                      Living Stories é um livingstories_logoprojecto em fase experimental da Google Labs, em colaboração com o The New York Times e o com o The Washington Post, que visa alterar a forma como se lê noticias na Internet.

Ao lermos uma notícia na Internet, é frequente visitar-mos mais que um site com a mesma notícia para ler diferentes versões da história e diferentes fontes. A facilidade com que um conteúdo pode ser publicado e actualizado na Internet permite que uma notícia sobre um qualquer assunto seja seguida com mais detalhe.

O projecto tem como objectivo agregar numa página (num único URL) todas as notícias, comentários, opiniões, recursos multimédia e actualizações relativas a determinado assunto. Cada desenvolvimento é apresentado na página única sob a forma de um resumo e permite ao utilizador ver todos os detalhes caso ele assim o deseje. O motor do Living Stories encarrega-se de, automaticamente, determinar se o desenvolvimento é mais ou menos relevante e assim gerar um resumo mais ou menos detalhado. (O utilizador terá sempre a hipótese de ver o conteúdo por completo.) Cada desenvolvimento é apresentado no topo da página, ou seja, a história é ordenada do mais recente para o mais antigo e caso o utilizador já tenha visitado uma determinada história, quando voltar à página, os desenvolvimentos serão destacados.

Mais que um simples agregador de notícias, o projecto Living Stories promete agregar as notícias de uma forma “inteligente” de modo a que o utilizador possa seguir a história e os seus desenvolvimentos de uma forma mais simples e numa só página.

Os testes feitos feitos no The New York Times e no The Washington Post revelaram satisfação dos utilizadores para com esta nova ferramenta e recentemente a Google Labs disponibilizou o código do motor do Living Stories para quem o quiser utilizar.

A mim parece-me uma ferramenta interessante para quem gosta de consultar o que se passa por esse mundo fora através da Internet e penso que seria interessante, numa fase posterior, a Google integrar este motor no já existente Google Reader. Fica a ideia.

A página experimental do Living Stories pode ser visitada em http://livingstories.googlelabs.com/.

 

PostHeaderIcon Google atrás das publicações escritas

Uma patente da Google de 2008 que foi agora tornada publica mostra que a gigante da Web está a tentar automatizar o processo de digitalizar publicações escritas e, automaticamente, dividi-las em artigos individuais. Com esta técnica, a Google seria capaz de digitalizar uma edição de um jornal, separar cada artigo num documento electrónico individual e apresenta-los separadamente.
Será que vamos ver mais noticias deste assunto ?


Fonte:
http://yro.slashdot.org/story/10/02/25/199238/Google-Looks-To-Convert-Print-Pubs-Into-E-Articles?from=rss&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+Slashdot/slashdot+(Slashdot)
quinta-feira, fevereiro 25, 2010

PostHeaderIcon Jet-Pack ?

jet-pack-220_2_1585395f Uma companhia da Nova Zelândia, a Martin Aircraft Company, está a plenar colocar um produção um Jet-Pack. O objectivo será produzir 500 unidades por ano e o custo deste aparelho será cerca de 56700€.
O Jet-Pack tem 200 cavalos de potência gerados por dois propulsores, pesa cerca de 115kg e poderá viajar 48km em 30min com um tanque de combustível.
Os testes mais recentes indicam que o aparelho pode atingir os 2400 metros de altura e atingir cerca de 100km/h.


Fonte:
http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/australiaandthepacific/newzealand/7307195/Flying-into-the-future-New-Zealand-company-to-make-personal-jet-packs.html

PostHeaderIcon Mesas Caóticas

Capturar Quem é pessoa e tem uma secretária de certeza que já a teve desarrumada. De certeza que também já reparou que a secretária quando desarrumada não se arruma sozinha.

Por outro lado, diz-se que um sistema se move de forma caótica quando o seu movimento não pode ser previsto.

Qual a relação entre isto a secretária desarrumada? Toda! Trata-se de caos e desordem. A desarrumação de uma secretaria não pode ser prevista. Partindo de um estado inicial em que ela está arrumada, vamos começando a largar as chaves aqui e um a papel ali até que ela chega ao estado de desarruamação.

A secretária não se arruma sozinha porque todos os sistemas que evoluem naturalmente tendem a faze-lo em direcção à desordem simplesmente porque deve haver mais maneiras de desarrumar a secretária que combinações do euromilhões mas maneiras de a arrumar só há uma! Ou seja, à medida que a secretária se vai desarrumando, é mais provável ( porque há mais maneiras de desarrumar do que arrumar ) que ela fique ainda mais e mais desarrumada, por isso é que não se arruma sozinha, é no fundo pela mesma razão que não ganhamos o euromilhões... ( será que isto quer dizer que em casa das pessoas que ganham, as secretárias se arrumam sozinhas?! Hum... não me parece... ).
Mas existe uma possibilidade vasta, remota e na pratica impossível de a secretária se arrumar sozinha!

Supondo, por simplicidade, que todos objectos que estão na secretaria são sempre os mesmo e que nós ao mexer nesses objectos os vamos mudando de sitio aleatoriamente, se o fizessemos um numero de vezes tão grande que abrangesse todas as combinações possiveis de colocar esses objectos na secretaria, uma delas seria a que consideramos como “secretária arrumada”.

Por isso agora sempre que alguém reclamar por algo estar desarrumado pode-se dizer: "Calma! Pois teoricamente isto pode vir a arrumar-se sozinho!"

E assim está esclarecida essa duvida que tantas pessoas atormenta do porquê das coisas não se arrumarem sozinhas, a verdadeira teoria do caos.

quarta-feira, fevereiro 24, 2010

PostHeaderIcon O iPad e a Apple

Recentemente a Apple lançou, no meio de um clima hype, certamente obra do Sr. Steve Jobs, o iPad.800px-IPad-01

O iPad é, em poucas palavras, um “Tablet” que esta algures entre um smartphone e um computador. Observando as características técnicas deste novo produto torna-se obvio para alguns que lhe falta muita coisa.

A Apple chama ao iPad um produto revolucionário mas certamente que não o é tecnicamente. Será, talvez, revolucionário por estar de certa forma a criar um novo segmento de mercado, sendo que nem é um telemóvel, nem é um PDA, nem é um computador. A meu ver a Apple está a entrar num segmento ao qual os netbooks (eeePC’s da Asus e afins) pertencem ou estão lá perto que é o segmento dos computadores para quem apenas quer um computador para ouvir umas músicas, ver uns vídeos, consultar o e-mail, ver umas páginas da Internet, comunicar com online com quem conhece, gerir os seus espaços online (Facebook’s, Blog’s e afins) e pouco mais.

Tecnicamente não vejo nada de revolucionário no iPad. O touchscreen é uma tecnologia já bem implementada e de resto, duvido que o iPad tenha mais tecnologia que um telemovel touchscreen.

Ao olharmos para as características técnicas do iPad, um olho mais atento às mesmas, verifica desde logo que as únicas opções de conectividade que temos disponíveis são Bluetooth, Wifi e 3G, sendo que o slot para cartões 3G é para cartões microSIM, coisa que não é usada na Europa. O iPad não contempla se quer uma porta USB para o utilizador poder ligar a sua PenUSB e usar os seus ficheiros. Ao que parece, a justificação da Apple é que assim consegue manter o iPad livre de vírus. É certo que assim, também prende o utilizador ao conteúdo disponível na Web. Não sei que até ponto o iPad permitirá descarregar conteúdos da Internet mas segundo me parece esta opção será limitada. Também não sei será possível transferir ficheiros pessoais por Bluetooth, mas mesmo que seja esta opção não me parece muito viável pois a transferência grandes via Bluetooth é lenta e não muito práctica.  Ou seja, o utilizador do iPad estará, à partida,  limitado à Apple Store, ao iTunes Store e ao iBookStore para transferir para o seu Tablet música, vídeos, software ou e-books. E isto ignorando o facto de que a iBookStore está disponível para já apenas nos USA. – Tal como no caso do slot para cartões 3G, citando o site www.pplware.com, “O mundo são os Estados Unidos e o resto é paisagem?”.

Uma dado também de certa forma curioso é que o iPad não suporta Flash nativamente, isto é, “out of the box” e, tanto quanto sei, neste momento ainda não é possível instala-lo manualmente. Segundo consta, a Apple optou por não introduzir suporte para o Flash porque este causa muitos problemas e crasha muito – o que é verdade – e que a Internet esta a rumar para o HTML5 (em poucas palavras, o HTML5 é um standart, isto é, não pertence a ninguém ao contrário do Flash que pertence à Adobe, que vai fazer o mesmo que o Flash de uma forma, espera-se, mais estável e melhor.)  – o que também é verdade, mas a longo prazo. Ainda vão passar mais um par de anos, no mínimo, até o HTML5 invadir a Internet em força. E isto é curioso porque a Apple, que tanto publicita um produto que “simplesmente funciona”, como vou falar mais abaixo, deixa de fora o Flash que, sendo bom ou não, faz parte de um grande número de sites da Internet. E sem suportar o Flash vai ser inútil visita-los através de um iPad.

Tendo em conta apenas as características técnicas e o que pode fazer um iPad (deixando de lado como faz, se faz de uma forma bonita ou se o faz bem ou mal) e a relação custo/beneficio (mais uma vez deixando de fora neste “beneficio” se é bonito ou não, se tem estilo ou não, etc) o iPad tende para o inútil.

Ao analisar a concorrência, surge um competidor que, olhando para as características técnicas, aparenta bater o iPad – o HP Slate. O HP Slate tem, por exemplo, entradas USB, multitasking, câmara e o Windows 7 que, para todos os efeitos, é um sistema operativo para computador e não um sistema operativo desenvolvido para um telemóvel como é o iPhone OS presente no iPad, se bem que admito que a vantagem deste ultimo ponto seja discutível. E como tem o Windows 7, suporta o Flash.

 

O iPad é, no fundo, eye-candy, um gadget, com poucas capacidades mas bonito e atraente.

 

Apple-logoEntão, se produtos da Apple como o iPad e o iPhone são batidos pela concorrência em características técnicas, como é que conseguem o sucesso que têm ?

A resposta, na minha opinião, está na forma como a Apple posiciona os seus produtos. A Apple publicita os seus produtos como sendo funcionais, isto é, funcionam sempre, fazem o que é suposto e fazem-no bem.

Este feito da Apple, aliado à imagem inovadora e a um design elegante, simplista e atractivo cativo um publico que está menos interessado no poderia técnico de um aparelho e mais interessado em ter um peça de tecnologia bonita, que faça o que é suposto e o faça sempre sem lhe causar problemas. - “Eu sou diferente, eu tenho um Apple.”

Mas, focando-me novamente na parte técnica, como é que a Apple consegue esta funcionalidade e qualidade aparente elevadas?

Primeiro, e abrangendo de uma forma geral todos os produtos, a Apple desenvolve o seu software tendo sempre em mente a alta funcionalidade para o utilizador. O software da Apple é, regra geral, intuitivo, fácil de usar. Por outro lado, limita o que o utilizador pode definir ou escolher. A Apple desenvolve software para um utilizador que, por exemplo no caso de um browser, esta à procura de um browser que se limite a abrir a página que ele quer e que não esta preocupado com os detalhes ou configurações da aplicação – e a Apple trata disto por ele.

No caso dos computadores, os Mac’s são tidos como mais estáveis que um PC. A meu ver, a explicação disto é simples. A Apple controla totalmente o hardware e parcialmente o software  que corre nos seus computadores. Quando a Apple está a desenvolver o seu sistema operativo, o OSX, ou um update para o mesmo, sabe de antemão em que hardware ele vai correr. Isto permite uma melhor optimização e resulta num sistema mais estável.

Por seu lado um sistema operativo que seja desenvolvido para correr em computadores que podem ter milhares se não milhões de combinações de componentes de hardware diferente tem aqui uma dificuldade que a Apple não tem. Um Windows ou um Linux tem que ter em conta que pode correr em qualquer uma destas combinações diferente, ou seja, tem que ser mais genérico na interacção que faz com o hardware e isto inevitavelmente pode torna-lo num sistema operativo mais instável que o OSX porque é impossível ao programador prever ou testar todas as combinações de hardware possíveis que coincidam com os requisitos mínimos do sistema.

No campo dos iPod’s, iPhones e iPad’s a Apple usa outras técnicas para atingir a tal funcionalidade e fiabilidade.

Na minha opinião, a falta de multitask no iPhone e no iPad não é por acaso e tem a ver com isto mesmo. O multitask permite correr várias aplicações em simultâneo e, o que acontece no iPhone e no iPad, como não têm multitask, é que só se pode correr uma aplicação de cada vez. Fecha uma e só depois abre a outra. O multitask consome mais bateria, mais recursos e pode causar instabilidade. Ao abdicar do multitask, estes produtos da Apple ganham nisso mesmo: menos consumo de bateria e mais estabilidade ao executar aplicações, indo de encontro ao que a Apple diz, “faz o que é suposto e fá-lo bem.”

Não vou deixar de referir um facto que acho curioso nos iPod’s. Já constatei que um iPod com o volume no máximo, toca mais baixo que a maioria dos outros players. Acontece que, ao tocar no máximo, muitas vezes o som distorce e, quanto mais alto o som está mais energia consome. Se o volume no iPod’s estiver limitado a um determinado nível, em primeiro lugar vai consumir menos bateria e em segundo o som nunca vai distorcer e vai dar ao utilizador um qualidade aparente superior.

Excluindo os computadores pois penso que não podem ser totalmente incluídos “no mesmo saco”,  tudo isto são técnicas e estratégias que a Apple aplica e muito bem e, por isto, tiro o meu chapéu ao Sr. Steve Jobs. Pecando por vezes na falta de características técnicas ou de poderio técnico (recordo-me agora que o primeiro iPhone não suportava MMS’s), a Apple consegue cativar os utilizadores com um produto inovador, bonito e que “faz o que é suposto” sem que o utilizador se tenha de preocupar muito com isso. Por exemplo, basta ligar o iPhone ao computador e o iTunes encarrega-se de efectuar backups, sincronizações e actualizações quase sem que o utilizador dê por isso.  O utilizador limita-se a usa-lo e a Apple encarrega-se do resto. Além disto mantém uma elevada funcionalidade e fiabilidade aparente em parte à custa de remover as tais características técnicas. Juntando a estes factores um preço algo elevado a Apple consegue também, em minha opinião, manter uma certa cultura de exclusividade em relação aos seus produtos. 

Em conclusão, começo por dizer que não estou a tentar dizer mal ou bem da Apple. É a minha opinião sobre uma marca que admiro não tanto pelos seus produtos mas como pela maneira que os vende e pela maneira como cativa um publico alvo que quer um produto que “simplesmente trabalhe” e que não se quer preocupar com características técnicas ou configurações. Eu, certamente, não faço parte desse publico, mas cada vez mais gente faz. Porque é certo que apesar de pecar características técnicas a Apple consegue em grande parte fazer o que promete: Vender um produto que “simplesmente funciona.”

Referências:

http://pplware.sapo.pt/2010/01/29/os-pecados-mortais-do-ipad/

http://www.apple.com

http://en.wikipedia.org/wiki/IPad

http://en.wikipedia.org/wiki/Apple_Inc.

PostHeaderIcon Sound Box

Já me tinha esquecido do quão bom é som de uma aparelhagem como deve ser ou, por outras palavras, do quão mau é o som que sai pelas nossas colunas de PC modernas.

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Acontece que já à algum tempo que tenho a ideia de transformar o meu sótão (o espaço que se pode ver na foto) numa espécie de retiro para a minha pessoa. Falta-me no entanto espaço, dinheiro, vontade, motivação e provavelmente mais qualquer coisa. Hoje, no entanto, lembrei-me de ir ligar a aparelhagem que era do meu pai e que estava para lá, à já algum tempo, sem trabalhar.

Já me tinha esquecido do quão diferente aquilo é. O nosso som de coluna de PC esta demasiado dividido, uma caixa para os graves que lhes confere aquele som encaixotado característico mais 2, 4, 5, 7 ou até mais “caixas de fósforos” às quais cabe reproduzir os sons agudos mais esganiçados. E o som resultante acaba por ser muito “lifeless” e frio.

Falta-lhe o que eu fui redescobrir naquela aparelhagem “vintage”. Falta-lhe um meio. Uma reprodução de som continua desde dos agudos até aos graves. Ainda que, neste caso, vindo de 3 altifalantes diferentes, ele vêm da mesma caixa. O som é muito mais quente e vivo. É mais presente, até me fez lembrar os rádios/amplificadores a válvulas.

Há quem diga que a boa música deixou de ser feita por volta dos anos 90. Eu até concordo, para mim, em parte, é verdade. Mas não foi só a boa música que (na opinião de alguns) deixou de ser feita pelos anos 90. A música também passou a ser pior ouvida por nós. Phones, colunas bonitas com um palmo, sistemas de som com “caixinhas de fósforos” a dar sons agudos e uma “caixa de sapatos” com um buraco a dar graves – porque o espaço é precioso! E assim se sacrifica um som mais vivo em troca de um “surround” envolvente com 5 sons esganiçados diferentes a vir dos cantos da sala e uma caixa no meio a fazer tremer o chão. Envolvente mas, essencialmente, sem vida.

PostHeaderIcon Como funciona uma guitarra eléctrica?

Certo dia tive uma conversa com uma amigo sobre como funcionaria uma guitarra eléctrica. Eu já fazia uma ideia mas era muito vaga, então pesquisei, e lá descobri como.

Em 1831, um senhor chamado Micheal Faraday, fez uma descoberta que nesse mesmo ano iria resumir na seguinte frase:


"Sempre que uma força magnética aumenta ou diminui, produz-se electricidade;
Quanto mais depressa se dá esse aumento ou diminuição, mais electricidade se produz;"


É neste principio que assenta o funcionamento de uma guitarra eléctrica. Em vez de uma caixa de ressonância, como numa guitarra acústica, numa guitarra eléctrica existem captadores magnéticos, que transformam a vibração das cordas em sons. Como é que isto é feito?


 
Um captador magnético consiste num ou vários imãs por baixo das cordas, aos quais está enrolada uma bobine de fio. Quando a corda vibra, o campo magnético é alterado (diminui ou aumenta) e produz electricidade. Electricidade essa que difere consoante a alteração do campo for mais ou menos rápida.


 
A seguir a esta captação do som, está um circuito eléctrico muito simples, que pode no entanto complicar mais se se pretender mais efeitos, melhor performance, etc..

 
O circuito básico tem duas resistências variáveis (dois "botões") que permitem ajustar o tom e o volume. Aqui é depois ligado um amplificador que amplifica o som e o reproduz em colunas ou onde for desejado.

 

 

 

Fonte (Imagens/Geral):
How Stuff Works: How electric guitars work?
Wikipedia - Electric guitar

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